Bernardo esclareceu que o governo ainda não tem nenhuma decisão tomada. “Nós vamos discutir amplamente este assunto com o Congresso Nacional, o setor de radiodifusão, a indústria e todos os segmentos envolvidos”. Segundo ele, é necessário um processo de transição rápido, “que garanta a inclusão das rádios comunitárias e educativas”.
De acordo com o ministro, o objetivo dos testes que estão em andamento é encontrar a tecnologia mais apropriada à realidade do Brasil. “Precisamos de um modelo que permita a utilização eficiente do espectro de radiofrequências, com uma transmissão de boa qualidade e interferências mínimas”, explicou.
“Há ainda a possibilidade de o Brasil desenvolver um sistema próprio e difundi-lo nos países vizinhos”, revelou, citando o caso da TV digital, em que o Brasil incorporou algumas mudanças tecnológicas ao sistema japonês. “Esse modelo é vitorioso e já foi adotado pela maioria dos países da América do Sul”.
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